A respiração dos dois se misturava, pesada, quente, faminta. Ele passou a mão por dentro das coxas dela, subindo devagar, sentindo o quanto ela já estava molhada, pulsante, implorando por mais. Sentiu quando ele se afastou por um instante… e voltou com algo nas mãos. Uma vela acesa, pequena, com a chama oscilando suavemente. Ela virou o rosto, o olhar brilhando com expectativa e um leve arrepio. O contraste entre o calor da vela e o toque frio dos dedos dele que vinham depois para espalhar ou acalmar a pele era enlouquecedor. Cada gota que escorria trazia com ela um arrepio novo. Cada toque dele acendia o fogo ainda mais fundo. Ela não era mais apenas sua amante naquela noite. Era sua tela. Sua entrega. Sua arte.

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